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quarta-feira, 20 de abril de 2011

OVO OU PÃO? EU PREFIRO OVO E PÃO!

Eu como ovo de "Páscoa". Na verdade nem eu e ninguém come esse ovo. Nós comemos mesmo é ovo de chocolate na época em que se comemora a ressurreição de Jesus. Mas eu sei o que é Páscoa e sei muito bem no que consiste o fato e a verdade da ressurreição do meu Redentor. E você, o que sabe a respeito?

O cristão não comemora a Páscoa. Já me pronunciei a esse respeito em outras ocasiões. Todo cristão bem informado (porque há cristãos mal informados sim senhor) sabe que o povo de Deus, Israel, ficou cativo no Egito mais de quatrocentos anos.

Muitos hebreus nasceram, viveram, procriaram e morreram no Egito e como escravos. Que situação terrível não? Os Faraós, que eram os reis Egípcios, tinham prazer em fazer o povo de Deus sofrer sob o chicote do feitor. Deve ser horrível viver em uma terra que você não pode chamar de minha pátria. Deve ser horrível não ter direito à propriedade e ser estrangeiro em terra estranha. Muitos descendentes de Jacó (Israel) deviam se perguntar sobre a razão de tal situação e o clamor por libertação devia ser constante.

Deus, então, em Seu tempo, comissionou Moisés para ser seu representante perante o povo (um tipo de profeta) e também para representar o povo diante Dele (um tipo de sacerdote). O chamado deste homem, que se deu quando ele tinha oitenta anos era específico, ou seja, ele deveria liderar o povo de Israel em sua saída do Egito e em sua jornada até a Terra Prometida, Canaã. Moisés relutou, mas aceitou a incumbência e tarefa que Deus lhe confiara.

O Faraó foi duro na queda. Ele não queria permitir que o povo de Israel (mão de obra gratuita) saísse do Egito. Deus então enviou nove pragas. Mas o Faraó resistiu. Todavia, o mais duro golpe contra o Egito, desferido por Deus, foi a décima praga – a morte dos primogênitos. Deus disse que iria passar (Pesha - Páscoa) pelo Egito e mataria todos os primogênitos, desde humanos até animais, mas nenhum israelita ou mesmo qualquer um dos seus animais seriam afetados. Deus ordenou que na casa dos israelitas fosse observado certo rito que incluía a escolha de um cordeiro (ovelha ou cabrito novo) para cada família e se a família fosse pequena poderia convidar seu vizinho mais próximo. O animal escolhido não poderia aparentar nenhum defeito nem por dentro e nem por fora e ser macho de um ano. Esse animal deveria ficar sob a guarda da família nos primeiros quatorze dias do primeiro mês do ano (Abibe). No décimo quarto dia, então, o animal deveria ser imolado, o seu sangue aspergido em ambas as ombreiras e na verga da porta. Os israelitas deveriam assá-lo e comê-lo com pães asmos (sem fermento) e ervas amargas. Deveriam comer a cabeça, as pernas e fressura (traquéia, pulmões, coração e fígado). Se houvesse sobra deveria ser queimada. Deveriam comer com lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. (assim como se estivem prontos para sair – como foi o caso). Então, com a mortandade dos primogênitos, inclusive de sua própria casa, o Faraó do Egito permitiu a saída dos Israelitas.

Qualquer ser humano, seja de que nacionalidade for, à semelhança daqueles israelitas, nasce escravo do pecado, subjugado não ao Faraó, mas morto em seus delitos e pecados e subjugado à vontade da carne, do mundo e do Diabo. Em seu coração há um clamor por libertação. Então Deus, escrevendo a história da nossa redenção, mais uma vez intervém. Ele envia Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29), sacrifica-o fazendo seu sangue inocente, aspergir o madeiro. O Cordeiro de Deus morre, mas no terceiro dia, sob o poder de Deus ele ressuscita dentre os mortos. Jesus vence a morte em todos os sentidos, quebra os grilhões, liberta a todo aquele que nele crê. (João 8.32)

É isso que nós cristãos comemoramos. Comemoramos a ressurreição de Jesus, porque assim como ele ressuscitou nós também ressuscitamos espiritualmente e nascemos de novo, assim como Ele ressuscitou, nós também ressuscitaremos no último dia quando o mesmo poderoso Deus enviar Jesus seu filho e recriar novo céu e nova terra lugar de nossa eterna habitação.

Bem, quem assim crê pode comer o ovo da páscoa, que retrata um mito, porque é gostoso, mas vibra na alma porque sabe que a verdade é Jesus o pão que desceu do céu e que realmente satisfaz.